Então, eu sei, fiquei um bom tempo sem escrever, mas tive um bom motivo pra isso: já não estou mais me sentindo sozinha! =)
Mas pra isso, um longo caminho foi percorrido e ainda tenho um maior por seguir.
E para isso, encerrei definitivamente uma etapa da minha vida, já não quero mais olhar pra trás, bora caminhar pra frente. E se fosse traduzir esse momento em música, cantaria isso: RIHANNA - TAKE A BOW
Eu sei que não foi fácil sair do conflito, foi um período muito confuso e cheio de etapas importantes mas extremamente doloridas no caminho. Lidar com a indecisão e a falta de perspectiva, lidar com o excesso de "bolos" que tomei dos carinhas... lidar com novas pessoas, novos rumos e diferentes perspectivas. E principalmente, lidar com as portas que deixei abertas no passado. Essas foram as mais difíceis de fechar.
Doeu muito, mas to aqui, em pé, não dá pra ficar largada no chão, corro o risco de ser confundida com um pano de chão, não é mesmo?
E nisso já faz um ano! Levei um ano pra me sentir livre...mas levei só 4 meses pra me amarrar... estranho...mas foi o que aconteceu...
Ontem tava revendo esse turbilhão todo... e vi que valeu muito a pena passar por ele, e, por questões cíclicas (creio eu), o turbilhão passou correndo na minha frente anteontem e ontem... é como se todos e tudo resolvesse passar como num filme, pra me lembrar tudo que aconteceu. Todos responderam a chamada, estão todos aqui! De uma forma ou de outra, estão todos presentes!
Me deu saudade de andar de moto, cabelos ao vento e um bom ronco de motor! Saudade de rapel e cachoeira... saudade de sentar no mirante da Graciosa e sentir o vento batendo no rosto e aquele silêncio que até seus pensamentos ficam quietos pra observar... que nada, a não ser aquele passarinho... quebram aquele silêncio...
Me deu saudade de ficar largada na grama, mp3 na orelha, adivinhando qual seria a cena perfeita pra usar aquela música de trilha sonora.
Me deu saudade de copo de chá mate sentadinha no meio fio... Matar aula tomando chá mate em meio fio... quem diria?
Mas ontem respirei fundo e o peito não doeu. (Se soubesse que era isso que me dava aperto no peito não tinha me empenhado em fazer exame de esforço!). A efemera sensação de liberdade! já não é efemera, hoje ela é real!
E pra comemoraR isso: