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Acho que quando gostamos de alguém, mesmo que com reservas e receios; ansiedades e medos... chega um momento que você se entrega, que abre os braços e deixa a outra pessoa entrar na sua vida.
Quando você já deu muitas cópias da chave do seu coração, começa a ficar receoso, então coloca chave no resto da casa... ele pode entrar, mas só vai até a sala...e como toda sala, pode ter várias pessoas por lá...uns entrando, outros saindo, pode ter alguns porta retratos também...
Com o tempo, você empresta a chave da cozinha para uns, assim eles ficam um pouco mais de tempo por lá, almoçam com você... mas depois te devolvem a chave, pois não moram lá, só estão de passagem. Visitas podem ser muito legais... mas podem te deixar muito mal também.
Mas por vezes tem alguns que você dá a cópia da chave da cozinha, porque quer eles voltando mais vezes.
Mas a chave do seu quarto você não dá, você também não empresta, porque lá vc quer estar junto, e pra estar junto, tem que ser especial, tem que ser diferente!
Poucas foram as pessoas que conheceram minha jaula... e em menor número aqueles que entraram nela. Minha jaula é meu reduto...
Mas raro mesmo foi sentir o momento de entrega... de sentir que me entreguei, que me doei... que estou aberta pra seguir em frente, que já é tempo de recomeçar.
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